Como desenvolver o marketing 4.0 na área financeira?

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Falar sobre marketing dispensa comentários, não é mesmo? Mas e o marketing 4.0, você já ouviu falar?

Constantes evoluções nos encaminharam para o nosso atual momento de vida, em que a tecnologia faz parte da rotina de nós, consumidores, em praticamente todas as necessidades e demandas.

O marketing 4.0 vem para criar novas perspectivas de troca de produtos e serviços através de estratégias intrinsecamente digitais que proporcionem novas experiências para o usuário.

Na área financeira, há uma nova era do marketing, que possui uma nova lógica de consumo. As tecnologias fazem parte das principais operações bancárias, de investimento, seguros, dentre outros.

Para isso acontecer, as instituições financeiras precisam se adequar a um novo formato em que os usuários possuem muito mais autonomia no âmbito digital, desde que as empresas conheçam a sua persona e compreendam a sua linguagem para conquistar engajamento orgânico e genuíno com a audiência.

Passar por uma transformação digital na área financeira já não é um diferencial, mas uma necessidade para atingir os melhores resultados através de inovação.

Portanto, neste artigo, abordaremos a evolução do marketing financeiro até a transformação digital no marketing 4.0, além de apresentar estratégias e como aplicá-las. Ainda, mostraremos quais são os impactos positivos dessa revolução do marketing digital para a área financeira.


Uma breve linha do tempo do marketing até o 4.0

Compreender a evolução do marketing passa por diferentes fases de oferta e demanda de produtos e serviços, além do relacionamento com o cliente. Partindo deste princípio, faremos um recorte específico das transformações da Revolução Industrial aos dias atuais com as novas tecnologias e, acima de tudo, o foco no consumidor.

Philip Kotler, considerado o pai do marketing, divide em quatro estágios. O primeiro, no século XIX, é uma época de máxima produção, em que a Revolução Industrial tomou forma, havendo mais demanda do que oferta. Dessa forma, não havia concorrência e tampouco qualidade e diferenciais de empresas situadas no mercado.

Já a 2ª era do marketing tinha como base o direcionamento de vendas, uma vez que estudos e testes apontavam que havia um impacto do marketing nas pessoas e negócios. O marketing 2.0 se prolongou da 2ª Guerra Mundial aos anos 80, onde houve uma grande transformação nas vendas.

Foi nessa era que o marketing começou a tomar as primeiras formas que usamos até hoje. Departamentos atentos a estratégias de segmentação de público, preços, praças, propagandas, produtos e serviços ofertados.

O marketing 3.0, que, até há pouco tempo, vivíamos, surgiu no boom da internet e em uma nova era de globalização em massa.

Nos anos 90, com o advento dos sites e e-mails, principalmente, as empresas conseguiram se conectar com usuários movidos por conteúdos digitais.

As empresas começaram a proporcionar valor, vantagem competitiva e posicionamento claro diante de um mercado que, progressivamente, evolui.

São tempos em que surgem novas tecnologias, popularização de redes sociais e mudança de comportamento do usuário, que preza mais por valor qualitativo do que preço quantitativo.

Estratégias de publicidade e marketing começam a focar no usuário, abrindo precedentes para a última era: o marketing 4.0.


O marketing 4.0

A década de 2010 foi um precedente para o que se tornou o marketing 4.0. Com o objetivo de priorizar a pessoa ante a qualquer demanda, a empresa precisa entrar na atual lógica de consumo.

Com a estabilidade das redes sociais, atingindo bilhões de pessoas ao redor do mundo, o mercado precisou se adaptar ao engajamento dos usuários na internet.

O que antes era uma hierarquia de empresa para consumidores, hoje já vemos um nivelamento na relação entre as partes.

Essa nova era intrinsecamente digital com constantes evoluções permite ao usuário escolher o que consumir. Com isso, as empresas precisam pensar em novos planos estratégicos para conquistar a atenção através de experiências.

Proporcionar experiências parte do princípio de entender o caminho que o usuário faz do primeiro contato com algo até a ação final, isto é, as empresas precisam fazer com que os clientes cheguem até ela de maneira fluida e humanizada e não o contrário, em que os produtos e serviços eram ofertados diretamente ao consumidor.

A transformação digital promoveu uma mudança de linha de pensamento das empresas, em que novas estratégias precisam ser formuladas para atingir o consumidor. As empresas precisam entender a arte de encantar e persuadir o usuário para atingir os objetivos.

O que muda nessas quatro fases são as formas de entrega de conteúdo publicitário. No atual estágio, o cliente é colocado à frente de tudo.


Marketing 4.0 na área financeira

As instituições financeiras passaram por todos esses estágios do marketing. Hoje, pode-se dizer que os bancos, acima de tudo, precisam aprimorar o relacionamento a fim de fidelizar os clientes.

A princípio, as instituições financeiras eram resistentes à transformação digital, porém, com a mudança comportamental dos usuários, o setor precisou passar por inovações em seu modelo de negócios, desde transações financeiras até investimentos.

Com a aceleração digital, novas modalidades de oferta de serviços financeiros, principalmente com as fintechs, como o PicPay, criaram um modelo disruptivo, que criou uma experiência digital antes nunca vista para os usuários.

Os serviços financeiros precisaram se reinventar diante de uma solução ágil e que atende todas as demandas triviais do cliente, além de ofertar novos serviços financeiros.

Diante do cenário em que a agilidade sobrepôs a burocracia, o marketing 4.0, na área financeira, proporcionou e se apropriou de diversas estratégias para atrair, converter e reter clientes em suas plataformas.

Além do mais, o cliente possui total autonomia com o seu poder de escolha. Do uso de seus dados até a mudança de inúmeros serviços existentes no mercado.

Com o mercado mais do que competitivo, uma empresa da área financeira precisa entender o cenário em que está, os seus clientes e como desenvolver estratégias lucrativas para reter o maior número possível de clientes.

Para isso, existem estratégias e ferramentas que auxiliam a área financeira a atingir os seus objetivos de negócio.


Principais ferramentas do marketing 4.0 na área financeira

Deste modo, várias técnicas surgiram — ou foram aprimoradas — para desenvolver um relacionamento sólido com o seu público.

A principal metodologia dessa quarta fase é o inbound marketing, que engloba diferentes técnicas e ferramentas do marketing digital. Algumas das principais estratégias são:

  • Marketing de conteúdo;
  • E-mail marketing;
  • CRM para captar e converter leads;
  • Social media;
  • Tráfego pago;
  • Sites otimizados em SEO;
  • Monitoramento e análise de métricas.

Todas essas ações fazem parte de um conjunto de ações de marketing para o mesmo objetivo do marketing 1.0, que é vender mais.

Compreender quem é a persona do negócio possibilita traçar estratégias focadas em quatro vertentes: atrair, converter, vender e fidelizar. Para isso apresentar sucesso, as empresas precisam entender sobre a jornada do usuário, que identifica em que momento de compra ele está de acordo com as suas dores e desejos.

Ademais, a transformação passa por construções além do marketing, que potencializam a relação do cliente com o setor.

Convergência de canais de comunicação: Omnichannel

Conectar todas as formas de comunicação com o cliente em um só lugar. Isso permite que os usuários sejam informados de qualquer situação, onde quer que estejam, em qualquer mídia e sobre qualquer assunto que envolva a sua vida financeira. Os benefícios de construir uma comunicação em omnichannel integram multicanais para incorporar e otimizar as mensagens.

Chatbot

Um braço do omnichannel, mas que possui uma comunicação específica. Através da inteligência artificial, seja assistente de voz ou comunicação escrita, criam-se interações únicas que resolvem todos os problemas do cliente.

Além disso, estreitam relações com os usuários de forma ágil e, sobretudo, humanizada, prevendo todas as dores e necessidades dos usuários no pré, durante e pós-venda.

UX

Tudo isso só é possível graças ao UX, ou experiência do usuário. O UX é uma metodologia que tem como fundamentos a pesquisa da persona, a jornada do usuário e os propósitos de valor da marca para oferecer as melhores soluções, por meio de produtos e serviços digitais, para reter um cliente.


Impactos positivos na área financeira com a nova lógica do marketing 4.0

Para finalizar, a área financeira teve diversos impactos, principalmente, positivos diante de um cenário cada vez mais digitalizado e que tem como foco o cliente no centro do negócio.

Com o novo movimento de fintechs, as instituições financeiras começaram a compreender que os usuários estão, massivamente, no mundo digital.

Sendo assim, a quebra de paradigma com uma solução disruptiva trouxe, para o mundo digital, um sistema muito mais fácil e agilizado para realizar operações, sejam elas bancárias, de investimento ou, ainda, envolvendo as novas moedas digitais, que se tornam um assunto para uma próxima conversa.

Além disso, gerou uma inclusão financeira que não era possível em tradicionais setores financeiros, com segurança, comodidade e facilidade para diferentes clientes, ofertando serviços e produtos personalizados para cada tipo de perfil.

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