A Black Friday, desde sua introdução no Brasil, em 2010, consolidou-se como um evento de grande importância econômica. Ao passo que diversos segmentos da economia enxerguem oportunidades, incluindo o varejo. Sua capacidade de estimular o consumo e impactar o mercado é evidente. Por exemplo, uma pesquisa da Méliuz revelou que os consumidores planejam gastar 62% a mais na Black Friday deste ano em comparação ao ano passado, com 95,2% dos entrevistados dispostos a aproveitar a data para compras em 2023.
O relatório do Grupo Locaweb destacou que, somente no Brasil, o faturamento da Black Friday até a Cyber Monday atingiu R$ 6,1 bilhões, com uma taxa de recompra de 7,1%, superando os 4,4% de 2021. Estes números mostram a crescente tendência dos consumidores em buscar descontos durante o evento. Como resultado, impulsiona as vendas em diversos setores, como eletrônicos, eletrodomésticos, moda e cosméticos.
Além disso, a Black Friday tem sido um catalisador para o crescimento do comércio eletrônico no Brasil. Em 2022, as vendas online, durante este período, representaram mais de 70% do faturamento total, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso ressalta a importância de estratégias digitais sólidas para as empresas capitalizarem plenamente neste evento.
Não só as vendas são impactadas, mas também a logística e a cadeia de abastecimento são significativamente afetadas pela Black Friday. As empresas precisam se preparar para atender à demanda elevada, gerenciando picos de pedidos e fluxo de produtos. Investimentos em armazenamento, transporte e gestão de inventário são essenciais para evitar atrasos nas entregas e manter a satisfação do consumidor.
Esses números e tendências mostram que a Black Friday não é apenas um dia de descontos. O evento tornou-se crucial no calendário comercial que exige planejamento estratégico e operacional minucioso por parte das empresas para maximizar os benefícios e mitigar os desafios.